Soneto Triste

Sou um homem indiferente,

Depois que você cruzou a minha vida.

Sou bicho acuado, um monstro com a fé abalada,

Sou o veneno da serpente.

Sou um revoltado com o amor,

Um ser cruel e sem coração,

Que desprezado se alimentada da solidão,

Sou um ser ignorante forjado na dor.

Sou prisioneiro de um amor sincero,

Fundido nas grades da solidão.

Eu sou ninguém, sou desespero.

Tudo que eu tenho é você,

A outra parte é escuridão,

E, eu não sei o que é ser.