MATER

Eleva a tua verve ao mais vindouro

dos céus de luz, e embebe a tua pena

Nun cálice ideal de vinho e louro,

Cheirando ao casto alvor de uma açucena.

Defende como um rei o teu tesouro

Aquela estrela-mor, clara e amena;

Oferta a tua rima e estrofes d´ouro

A quem sempre o guardou, forte e serena.

Mãe! Dos vergéis do amor sagrada messe,

Boca para o perdão e para a prece,

Mãos que acolhem e livram do perverso.

Mãe, eu não tenho flores para dar-te,

mas se sentires a magia da Arte,

Verás catorze rosas nestes versos...

Quintiniano
Enviado por Quintiniano em 12/05/2013
Reeditado em 21/05/2013
Código do texto: T4287279
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