VIS SEGREDOS.

VIS SEGREDOS

Entupi as coisas ocultas dentre as nossas revelações

Zombei com orgulho e felicidade o óbito de paixões

Sou mendigo açoitado pelos meus cruéis pensamentos

Um democrata subversivo empanado de sofrimentos

Quero dar-te um feliz natal!... Aos dois de novembro...

Sou o poço dos segredos, e submisso do não me lembro

Não me contem mais nada! Prefiro ouvir a mudez da língua

A arrastar-me nas covardes bocas dos que vivem à míngua

Libertar um mundo sem som,... E escrever minhas lagrimas.

Sorrio para não ficar à mercê de uma dignidade de tristezas

Para não transcender à dor e não transmitir-te tantas brutezas

O que sei, dorme na alcova, de luto, dos meus neurônios

E levá-las-ei nas cãibras do escrúpulo, na ira de áreas neurais

Volverei à poeira estelar! Para purificar novas desgraças viscerais.

CHICO DE ARRUDA.

CHICO BEZERRA
Enviado por CHICO BEZERRA em 14/05/2013
Código do texto: T4290876
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