Choro!
Choro tanto... que não me calo...
E o meu coração, chove de saudade
Choro de tristeza ao qual me recolho
Numa redoma de vidro na insanidade!
Choro tanto... que dói, e hoje resvalo
Nesta solidão insólita e castidade...
Ao desfolhar pétala por pétala,
Neste roseiral maldito - sem liberdade!
Choro c'mo um menino, simplesmente
Vertendo lágrimas salgadas amiúde...
Num turbilhão versado de Anacreonte!
Choro ainda mais a perda da pulcritude
Ao esperar em vão, por ti, languidamente
Na masmorra contumaz da solitude!...
Choro tanto... que não me calo...
E o meu coração, chove de saudade
Choro de tristeza ao qual me recolho
Numa redoma de vidro na insanidade!
Choro tanto... que dói, e hoje resvalo
Nesta solidão insólita e castidade...
Ao desfolhar pétala por pétala,
Neste roseiral maldito - sem liberdade!
Choro c'mo um menino, simplesmente
Vertendo lágrimas salgadas amiúde...
Num turbilhão versado de Anacreonte!
Choro ainda mais a perda da pulcritude
Ao esperar em vão, por ti, languidamente
Na masmorra contumaz da solitude!...