E A POESIA PERDURA

E a poesia sobrevive a tão merencórios dias

Já sobreviveu a ira de lideres dado a danos

Na obscuridade fria de gênios e soberanos

Do holocausto a mais incauta e temida ufanía

Do exterminador mais duro o que ordenou a caça

O rei sábio e fornicário, o egocêntrico supremo

Foi gerado igualmente ao seu súdito pequeno

E o outro que de tão louco quis delinear a raça

A poesia vem no gene, dos primórdios da memória

Ultrapassando aos êxodos, os dilúvios e os mares

Levada contra a vontade a tribunais e altares

A história é imortal traz do âmago a poesia

Sobrepujou as muralhas, colunas e seus pilares

Filosofias e credos loucos, leigos seculares.

(Idal Coutinho)

IDAL COUTINHO
Enviado por IDAL COUTINHO em 21/05/2013
Código do texto: T4301361
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