Delicada mulher

E mais uma vez inspiras versos e rimas
de corpo e de alma, translúcida alvura
que amo e medito, primavera sublimas
me enleias em fogo... na cálida doçura

Feito um anjo a recitar, alindam a vida
sua voz suave, ardente ah! me extasia
recamado seus lábios me possui querida
inebria-me teu canto, redolente poesia

Trabalhada em flores, viço sensualizada
descobrir-te-ei além da pétala orvalhada
abrase este vate, oh! diga que me quer

A volúpia que preciso, teu cheiro outonal
irresistível, adorável, de lirismo sensual
inefável, oh rosa nua... delicada mulher....

Chagas Neto
Enviado por Chagas Neto em 03/06/2013
Reeditado em 03/06/2013
Código do texto: T4322638
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