Vazio na alma

Somos meros passageiros nesta vida

A morte é o que resta ninguém duvida

Faces sombrias o ar gélido que sonda

Atmosfera lúgubre e a tristeza ronda

Libertação da alma e num vôo infinito

Entre rasantes segue no desejo bonito

Em direção à luz maior a benção divina

Do descanso final término de uma sina

Apelo dos que ficam correntes invisíveis

sutil presa na armadilha de cada destino

Limiar da dualidade reações imprevisíveis

O canto funesto no silêncio da mente cala

A voz da esperança que sorrateira invade

um coração sofrido que nada mais o abala