SEPULTE AS MÁGOAS!
 
 
 
As mágoas que surgem a gente as junta
Em lenço, um pano, ou papel de pão.
Sacode a poeira e não se pergunta
O quanto abalou a nossa emoção.
 
 
Enterra na terra, com óleo besunta,
Sepulta a tristeza, esquece a aflição.
E, mesmo em momentos que elas nos assunta,
Não deixe que provoque a destruição.
 
 
A vida é feita de dor e sofrimento
Por vezes, nos leva a tal abatimento
Que nos impele ao desespero total.
 
 
Mas o universo conspira a favor
De nossos anseios, minando o agressor
Que, a todo custo, que nos causar mal!

 
 
 
Para o belo soneto AMARGURA
da querida poeta Annabailune




AMIGOS SÃO SEMPRE BEM VINDOS!
 
Miguel Jacó
 
DESDE QUANDO EU FUI MENINO.

 
Os meus lamentos não tem vontade própria,
Eles surgem do vácuo onde eu me abandono,
Estes se deslocam tempestivos sem destino,
Agem assim já desde quando eu fui menino.
 
Desventurados são meus apegos as alegrias,
Não duram muito as tentativas dum ser feliz
Até parece que tenho por elas muita alergia,
É ledo engano conquista-las é que mas quis.
 
Eu não desisto mesmo sendo um nocauteado,
De pernas bambas vivo tentando levantar-me,
Mas outros socos dificultam o equilibrar-me.
 
Até a mostarda teve sua semente abençoada,
O mesmo Deus ainda é o Rei deste universo,
Com suas bênçãos é certeza farei progresso.
 
**Boa noite Milla**
Os seus versos narram um personagem esperançoso
apesar de tudo. Parabéns pelo contagiante soneto.
Um grande abraço, MJ.

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Obrigada, mestre Miguel Jacó.
Teus versos só enriquecem esta página.
Grande abraço, Milla