SONETO DO QUASE AMOR

Ela não sabia amar, talvez porque nunca tivesse sido amada;

Não abria seus olhos ao ser beijada, ( a realidade a cegava)

Não se sentia atraída por ninguém, nem a ninguém atraía

E quando estava se sentido bem, seu medo a possuía.

De dia era alguém normal, pelo menos isso era o que transparecia,

Mal se punha o sol e ela se desvanecia,

Era muito sentimental e sofria de agonias

não porque era má, mas com ninguém se abria.

E assim a vida passava para aquela criatura abissal

Tudo que ela desejava

era ser um dia normal

Sem falsos sorrisos em seu rosto

sem ter que disfarçar a dor, de todos os sentimentos que ela desconhecia

o pior foi não ter conhecido o amor.

Tainá da Mata
Enviado por Tainá da Mata em 17/08/2013
Código do texto: T4439241
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