Vasos Dilacerados

Vasos Dilacerados

Nosso filme na tela passou

Sinto a fibra enrijecer

Na vontade infinita de morrer

Aquela saudade voltou

Estações novas virão

Jamais estive tão distante

Tão simples tão relutante

Em te aceitar como todo dia aceito o pão

Nas árvores encontro morada

Tardia, murcha, como flor pescada

Pescador foi malvado na base da pancada

O escuro crepúsculo quebrado

Por isso tenho medo da noite desequilibrada

Uma mulher me amou, hoje os vasos estão dilacerados

Helládio Holanda
Enviado por Helládio Holanda em 29/08/2013
Código do texto: T4456859
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