LONGE... E TÃO PERTO!

Ainda hei de ver passar meus tristes dias
Dias estes, que sopram ventos escassos,
No barco meu a solidão eu abandonaria...
Na calmaria do condor, a revoar no espaço.

O crepúsculo das minhas tardes existiria,
E coloriria, espargindo nas águas ao largo.
O fardo da tristeza que antes me consumia,
E caía em mim. Seria do meu peito retirado!

Ó saudade, que bate tão dorida no peito!
Como a chuva que agora desce no telhado
Murmurado apelo faço a inundar meu leito.

Que nesta espera sofrida sem rumo certo
Rezo, pelo Amor que na distância, separados,
Guardo Aquele, mesmo longe, mas tão perto!

Icoaraci, 30/08/2013 – 21h29

ANGEL

 
Angela Pastana
Enviado por Angela Pastana em 30/08/2013
Código do texto: T4459602
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