Ínfima saudade! Sabes que ignoro
Fatos de tua vida, aqui onde moro.
Em noite de lua a coisa anda preta,
O orgulho ressalta, estás na gaveta.

No frio rascante me some o decoro,
E o vento que faz-se um ente sonoro,
Lembram-me as gotas de muita retreta.
Vós me largastes, sou um rei na sarjeta.

Abrigo-me do frio que corta cruel
Mas sou da sarjeta, não volto no morro
Que morra aquela de tomou meu anel.

Dando-lhe a outro, sem amor só acorro,
Lançando ao inferno o rei de seu céu.
Os beijos de língua? Sai pra lá cachorro!