Soneto à PRIMAVERA

São flores! São flores, ai quem me dera,

plantar amor no jardim do meu peito.

Gritar ao mundo... Heis a Primavera!

Em plenitude a sinto no teu leito.

Doido perfume o cheiro da terra;

Vestido novo, envergam os campos.

Belas cores nos alcantis da serra.

PRIMAVERA... seus coloridos mantos.

Cheiro do campo e flor vaidosa,

natureza que oferece a vida,

repetindo ano a ano teimosa.

Vida do poeta e sua lida;

A flor ou a mulher a mais formosa.

Faz o soneto à sua querida.

António Zumaia
Enviado por António Zumaia em 24/09/2013
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