Soneto aos Mestres
Que em tempo, nunca falte com coragem,
Para honrar o saber tão confiado;
Decerto não haveria sopro e aragem,
A aquietar calor demasiado
Eu me indago defronte a malandragem,
Mas me calo ante o amor, já consumado;
E aos mestres, faço dócil homenagem,
Com versos de um docente apaixonado
Que nem mesmo o calor da tempestade,
Permita tal viagem à deriva,
Sobre os percalços deste magistério;
Lecionando com toda integridade,
Em face da paixão que me cativa,
Redescobrindo o véu do ministério