Soneto dos Irmãos
Meus irmãos...Tão xodós, e companheiros,
Venho dar-lhes o abraço verdadeiro!
Para sempre foram meus confidentes,
Desde que éramos três adolescentes...
Nós éramos assim: uns zombeteiros
Quem dera nós tornarmos aos brejeiros,
De onde as horas cessavam iminentes,
Pra perdurar as graças inocentes
Nem sempre eram singelos nossos tempos,
Havia brigas tal qual tempestade,
Cada um queria ter autoridade
Mas a paz abrandou estes momentos
Com afeições de amor e de amizade
Atravessando o tempo e a eternidade