Um beco sem saída - EC

Um beco sem saída surge assim
Diante dele. Sangue esfria, sua
Em jarros. Parecia que era o fim.
Mas aos poucos o medo se situa

Na ponta dos seus dedos qual gazua
Ataca aquele beco – Ah! Tão sem fim;
E luta, e grita, e pede mas, não recua.
Crê. Pede ajuda aos anjos, querubins.

O beco já se mostrava desgastado,
Dedos e mãos sangravam, mas lutava.
Abriu-se deixou luz passar ali.

Aquele beco em que se viu jogado
É o mesmo beco que a alma desbrava;
Venceu-se a si, venceu o medo. Ri.



Este texto faz parte do Exercício Criativo - Em um Beco Sem Saída
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MVA
Enviado por MVA em 09/12/2013
Reeditado em 09/12/2013
Código do texto: T4604751
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