UM NOVO AMOR, QUEM SABE...
Tentei aprisionar um instante
na palma da minha mão.
Mas o vento veio e num levante
o carregou embora, tudo em vão...
No seu lugar, fazendo abrigo,
tão somente esta grande solidão
que até hoje veio morar comigo
e envolveu meu indefeso coração!
Pobre de mim, quem se importa,
um dia após o outro à espera
que alguém bata à minha porta
trazendo alguma luz que me acolha
talvez, quem sabe, uma nova quimera
um novo amor, sei lá, não tenho escolha...