EXÉQUIAS

EXÉQUIAS DE LEONOR

Ela caminhava com olhar na incerteza, impávida!

Sozinha na tristeza, sua cor lívida, sua tez lúrida!

Sua vida vazia, em negro cárcere de frustração!

Dedicou tempo ao coração, mas sempre em vão!

Enquanto perdia o amor, também morria linda flor!

A dinâmica da vida trouxe desenganos e desamor!

Perdeu todas suas pétalas! Leonor perdeu alegria,

perdeu tanto, que a natureza não reteve energia!

Hoje pêsames, consternação, desalento, lamento!

Cantemos um réquiem, um hino de culto e louvor!

Saudade já toma conta, nos resta verter lágrimas!

Ah! Quanto tempo! Tão de repente e num momento,

a natureza perdeu bela flor, Leonor sucumbiu à dor!

A vida perdeu Leonor! Nas exéquias, dor foi máxima!

Torrinha, 18/05/1968 - original

Foz do Iguaçu, 30/12/2013 - editado

Publicado no www.delynerso.blogspot.com em 30/12/2013

http://www.recantodasletras.com.br/autores/nelmite

http://www.delynerso.blogspot.com

Nelson M Teixeira ou Nelmite
Enviado por Nelson M Teixeira ou Nelmite em 30/12/2013
Reeditado em 02/01/2014
Código do texto: T4630911
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.