A volta sem ida
Custa-me perceber a evolução
Antes se condenou ruralidade
A tudo se imperou transformação
Mato foi trocado pela cidade
Novo manjar pisou o nosso chão
Nosso tacho perdeu vitalidade
Para ceder lugar ao frango e pão
Criando das verduras saudade
Não demorou a agir o coração
Esse motor perdeu criatividade
Sendo este o causador: hipertensão
Pra se curar verduras em acção
Luxo se transfigura em sujidade
Comida natural se vê na mão.