LETARGIA
 
Libido infrene a qual me lanço em elevada anagogia.
Passional volúpia de em seu recôndito âmago imergir.
Carícias a pletorizar em meu ser... convulsão, lei régia.
Sinergia que nos unifica em lúbrico e lascivo prélio a seguir.
 
Êxtase deificado em incansável busca quando uno estamos.
Loucuras em sobejo seus movimentos escalando-me feito álamo.
Sintonia etérea, prelúdio em cordas de Bach enquanto amamos.
Coxas que me abraçam... você, taça de Afrodite és meu bálsamo.
 
Frenesi é o que nos leva, batalha estrênua que travamos.
Nossas armas são perfeitas, duelam-se em nosso tálamo.
Gemidos entoados como música... pináculo, são mais que íntimos.
 
Mulher sois minha ninfa... ó amada, somente dentro de ti posso viver
Clímax supremo que explode, instante onde meu remanso é você.
Como tenda o firmamento e seu ventre como catre, em letargia quero morrer.




LETARGIA - COLOQUIAL

 
Libido desenfreado a qual me lanço em elevado encantamento.
Passional volúpia de em seu intimo secreto mergulhar.
Carícias a ebulir o sangue em meu ser... espasmos, divina lei.
Simultâneo ato que nos unifica em escorregadia e devassa luta a seguir.
 
Êxtase divinizado em incansável busca quando unido estamos.
Loucuras em intensidade seus movimentos escalando-me feito estrondosa arvore.
Sintonia etérea, introdução em cordas de Bach enquanto amamos.
Coxas que me abraçam... você, taça e deusa do amor és meu conforto.
 
Euforia é o que nos leva, batalha corajosa que travamos.
Nossas armas são perfeitas, duelam-se em nosso leito nupcial.
Gemidos entoados como música... ápice, são mais que íntimos.
 
Mulher sois minha ninfa... ó amada, somente dentro de ti posso viver
Clímax supremo que explode, instante onde meu descanso é você.
Como tenda o firmamento e seu ventre singela cama, em sono profundo quero morrer.