Nossas doces Mentiras

Se lembra do que nos perguntaram

e as perguntas que fizemos sem saber

sobre o que as pessoas esperavam

do futuro que jamais íamos prever

Quem diria aquele peso em nossos ombros

substituídos por tijolos inda maiores

mais pesados que o castelo em escombros

que escondia muito mais que ouro e cobre

Que as horas que esperávamos que passassem

na esperança levar à rua a brincadeira

se tornaria que em tortura suportassem

nos levando ao abismo bem à beira

Nos disseram que seria difícil, mas não o quanto

disseram que era mérito de esforço

falaram que da batalha dia a dia sem ter pranto

teríamos boa vida e direito de descanso

Nos disseram tantas coisas belas de justiça

contaram tantas historias bonitas de chorar

e nos jogaram em uma areia movediça

em que nossos esforços só nos fazer afundar

Nossas batalhas que travamos na derrota

os vencedores e perdedores são por cara

mas às pessoas como nós tão pouco importa

pois a beleza de vida dessa que não para

Aleph Maia
Enviado por Aleph Maia em 29/01/2014
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