Náufrago da sorte

O ser que se esconde em meu semblante

É mudo de ilusões e de caminhos

É um náufrago que soluça tão sozinho

Mendigo de uma pátria tão distante

É um pobre andarilho sem roteiro

Um louco desprovido de ilusões

Um pária esquecido em picadeiro

E acolhido em ilhas de dragões

O pobre do meu ser parou no tempo

Reinventando a forma sentimento

Que me trouxesse paz ao coração

Mais eis que numa curva sinuosa

A luz de uma esperança mentirosa

Me estendeu do inferno a salvação!

31/01/2014.

GILMA LAISA
Enviado por GILMA LAISA em 31/01/2014
Código do texto: T4672956
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