Soneto do Desencanto II

Pena foi você e eu

Construirmos um castelo sobre a areia

A primeira grande onda da praia

Nosso mundo inteiro varreu

Pena foi você e eu

Destruirmos uma vida inteira

Que deveria ser pra sempre

Mas por descuido, morreu

Tantas penas, tantos desgostos

Em um espaço tão curto de vida

Ofensas, brigas, agressões a gosto

Tanta felicidade possível, cativa

Perdida, jogada no fundo do poço

Pela doação que não foi devidamente vivida

Fábio Rocha Borges
Enviado por Fábio Rocha Borges em 01/02/2014
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