A Augusto dos Anjos

Eu o tenho como um meste do soneto

Pela forma fantástica e a cultura

Embora sinta a tosca desventura

Que vislumbra no belo poemeto

Na montagem sublime do quarteto

Eu me deparo, com tanta urdidura

É o talento invulgar da criatura

Decantando este mundo tão faceto

Augusto no soneto foi sem-par

Beletrista famoso e singular

Um talento viril como Plutarco

Paraíba seu berço seu proscênio

Até hoje não deu mais outro gênio

Como o grande poeta do Pau dar`co.

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 17/02/2014
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