Prisão Domiciliar

O medo paralisa a tentativa

Mantendo em seu refúgio algum segredo

Esconde certa culpa ou verdade

Ninguém sabendo assim o seu defeito

A vida assim vivida em defensiva

Que o espírito encobre pelo enredo

É apenas o passado, a veleidade

Que até seus versos mentem por despeito

Maior ardor, alquímica redoma

Certeza é o tempo que esvanece, mata

Com a mesma rapidez de cada instante

Decerto aqui o verso que me toma

Jamais pretenda ser aristocrata

Pois lhe é presente a vida angustiante

Miguel Eduardo Gonçalves
Enviado por Miguel Eduardo Gonçalves em 19/02/2014
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