Poema de solidão

Poema de solidão

Nas linhas deslumbrantes de seu rosto,

O livro guardiã de meus afetos,

Registro meu poema predileto,

Com a pena execrável do desgosto...

Nos olhos minha página preferida,

Escrevo dos meus sonhos dois quartetos,

Num pranto regelado de despeito,

Que me amargou das crenças a própria vida...

Na boca, minhas rimas descontrolam,

E os tercetos da alma se estiolam,

Morrendo no seu beijo, em combustão...

A pena proeminente do poeta,

Transforma em minhas mãos em fina seta,

Ferindo o meu próprio coração...!

26/02/2014.

GILMA LAISA
Enviado por GILMA LAISA em 26/02/2014
Reeditado em 26/02/2014
Código do texto: T4706647
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