GENOCÍDIO.

O tempo parou nessa canção distante!

Por entre enleios e heras duma floresta,

Vozes ecoam, como clamor de gente,

Em lagos verdes, a raça que não presta.

Canções de amor, não se ouvem mais!

Apenas delírios, dicionários de ignorância!

Vidas despedaçadas, crianças sem pais,

Brutalidade! altivez! palavras de arrogância.

Bandos de abutres, famintos, pairam no ar!

Esperam as vítimas destroçadas de ilusão,

Chegou ao fim a coragem dos cavaleiros,

Desiludidos, sem mais forças, ali vão tombar.

Ouve-se ao longe, o troar de ódio do canhão,

Genocídio! Os últimos, não serão os primeiros!

LuVito.