Cordilheira da paixão

Ainda na cordilheira da paixão

D'uma alma que vive aventuras

Vendavais das tais desventuras

Tatuadas em meu coração.

O amor endeusado me desola

Disfarço os desejos a toda hora

Desisto bem a tempo dando fora

Respingos das dores de outrora.

Sou cativo da nobreza d’alma

Qual essência seu perfume exala

No caminho rumo da idosa idade.

Deixei de lado banais sofrimentos

E driblo os meus frágeis momentos

Na sábia escola da maturidade.