Morro Agudo

A tarde podia ser enfadonha

Mas eu via no monte a montanha

Lá no alto, salvava a donzela

Deixava no pico todas as mazelas

Engenharia do Senhor Zé Preto

Só filosoficamente ereto

Desafiava o vento, o firmamento

No portal da vila, o monumento

Um Morro Agudo, um edifício

Brigavam os dois, em armistícios

Faziam as pazes, viviam infâncias

Ah meu Morro Agudo sem prédio

Em lembranças, permanente assédio

Voltar, querer de novo aquela estância

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 19/03/2014
Código do texto: T4735514
Classificação de conteúdo: seguro