QUIÇÁ...?
A brisa que traz o teu perfume,
Na noite cor dos olhos teus,
A lua me lembrando do desfrute,
Do brilho que não se escondeu.
Bailavam, na rua, de costume,
Folhas que antes corriam ao breu,
Jogadas contra aquele lume,
Advinha então o que aconteceu.
Na mente a imagem do cume,
Eis que de repente sucumbe,
Meu coração então reconheceu.
Miragem noturna, um vislumbre,
Prisma negro, luar que lhe pune,
Por amar, quiçá, quem não mereceu.