QUIÇÁ...?

A brisa que traz o teu perfume,

Na noite cor dos olhos teus,

A lua me lembrando do desfrute,

Do brilho que não se escondeu.

Bailavam, na rua, de costume,

Folhas que antes corriam ao breu,

Jogadas contra aquele lume,

Advinha então o que aconteceu.

Na mente a imagem do cume,

Eis que de repente sucumbe,

Meu coração então reconheceu.

Miragem noturna, um vislumbre,

Prisma negro, luar que lhe pune,

Por amar, quiçá, quem não mereceu.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 01/04/2014
Código do texto: T4752711
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