SONETO A UM POETA TRISTE

Dezessete de maio, o belo dia

Num casebre singelo de um parente

Ali nascera o gênio do repente

Um talento invulgar da cantoria

A solidão foi sua companhia

A saudade materna o seu presente

Do carinho de mãe viveu ausente

Eis o drama da sua nostalgia

Sem o afeto sublime dos seus pais

Esse vate buscou nos seus anais

Interpretar também a sua história

Como vítima total do escarmento

Esse monstro famoso no talento

Nunca pode viver a sua glória

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 16/04/2014
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