O mar da ventura
Repentina bonança á mar revolto
É calmaria que rebenta a depressão
Suaves ondas indolentes volverão
A cólera, maremoto, estou envolto
Duro lamento a tempestade ancora
A Espera d'um amanhã preso a bonança
Içar a vela pros ventos da esperança
Rumo ao mar que de tormentas se assenhora
Inalcançável esta ventura, contra a corrente...
...uma maré que desemboca a insanidade
Dirá o amor que achou-se em mim pungente
Que não vacila nem por vento ou tempestade
Exploro o mar dos seus extremos a grandeza
Rumo ao amor esquadrinho as profundezas