O mar da ventura

Repentina bonança á mar revolto

É calmaria que rebenta a depressão

Suaves ondas indolentes volverão

A cólera, maremoto, estou envolto

Duro lamento a tempestade ancora

A Espera d'um amanhã preso a bonança

Içar a vela pros ventos da esperança

Rumo ao mar que de tormentas se assenhora

Inalcançável esta ventura, contra a corrente...

...uma maré que desemboca a insanidade

Dirá o amor que achou-se em mim pungente

Que não vacila nem por vento ou tempestade

Exploro o mar dos seus extremos a grandeza

Rumo ao amor esquadrinho as profundezas

Thiago Araujo
Enviado por Thiago Araujo em 24/04/2014
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