Bosque de Amargura
Nos fundamentos predomina a erosão
Na psique central dos pensamentos
Infame paga intrínseca aos sentimentos
É uma rota para um foço de podridão
Se o vernal sucumbe ao inverno o evento
Qual a matéria, que resiste ao aguilhão?
Desmantelou-se a estrutura de meu chão
Quem há de refrigerar os meus lamentos?
Fez o amor a desventura como agente
Em qual esperança devo esperar guarida?
Se vejo a morte como espetáculo da vida
E no dia a dia a injustiça é tão vigente
Contudo ao mundo eu revelo outra figura
Floresço amor em um bosque de amargura