Bosque de Amargura

Nos fundamentos predomina a erosão

Na psique central dos pensamentos

Infame paga intrínseca aos sentimentos

É uma rota para um foço de podridão

Se o vernal sucumbe ao inverno o evento

Qual a matéria, que resiste ao aguilhão?

Desmantelou-se a estrutura de meu chão

Quem há de refrigerar os meus lamentos?

Fez o amor a desventura como agente

Em qual esperança devo esperar guarida?

Se vejo a morte como espetáculo da vida

E no dia a dia a injustiça é tão vigente

Contudo ao mundo eu revelo outra figura

Floresço amor em um bosque de amargura

Thiago Araujo
Enviado por Thiago Araujo em 29/04/2014
Reeditado em 29/04/2014
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