Sufocante

A saudade, Maria, ela é tanta,

Que não mais consigo me conter.

Ela é o motivo que me faz sofrer,

Aperta, sufoca e prende a garganta.

Dou, Maria, a mão à palmatória,

Foi inútil tentar te esquecer,

Impossível tentar compreender

Qual será o fim de nossa história.

O amor, Maria, é uma criança

Com um sonho a ser realizado

Alimentado com muita confiança.

O tempo, Maria, vai apressado,

Arrastando com ele a esperança

De tê-la, novamente, ao meu lado.

Pedro Douglas Guimarães – mai 2014