A crença e a descrença é vã
O que o homem sabe é uma gota
O que o homem afirma é um oceano
Todo saber oriundo ao vaticano
Sobre a divindade, é vã, é oca
O ateísmo segue uma tênue rota
Pois na descrença mora o engano
O desconhecido é um hiperplano
Que a ciência colhe a conta-gotas
É tolo desde a negação a certeza
Crê sem provas, a ignorância assiste
O homem inventa Deus, é coisa triste
Alienando a massa com assaz proeza
E o imprudente afirma: Deus não existe
Mas sequer pode explicar a natureza