SONETO DA LIBERDADE

No céu via-se apenas nuvem sombria

Ao alto sabia-se haver luz escondida

Sem se pudesse vê-la cheia ou vazia

Sua lembrança era apagada da vida

Na escuridão estrelas se esconderam

Cometas as órbitas alteraram

Mil satélites desapareceram

Noutras galáxias se refugiaram

Após uns tempos de relampejar

Horizonte clareando a se abrir

A Lua timidamente pôs-se a brilhar

Ganhou coragem, arriscou-se crescer

Depois os astros voltaram a sorrir

Voando livres como se deve ser

Pedro Galuchi
Enviado por Pedro Galuchi em 24/05/2014
Reeditado em 24/05/2014
Código do texto: T4818150
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