Descanse sua carência em meu desejo...
Permita à minh’alma aquele beijo
Tão prometido nos tempos da paixão
Que ardia e incendiava o coração.

Vem amor... Mulher, não lembras teu solfejo,
Entoando belos dias num lugarejo,
Onde nossos corpos nus na imensidão
Digladiariam sem tino ou direção?

Pois então! Mantenha por mim o seu ardor,
Sei que a paixão cedeu lugar ao amor
Embora arda meu peito em agonia

Lembre que a tresloucada prometida
Jurou me alimentar de amor e vida.
Em seu pecado quero passar meu dia.