Soneto à Desaparecida

Nesta letargia constante,
Espero o teu breve regresso,
De uma viagem distante,
Ou de um sumiço perverso.

Em sonho intranquilo, sem graça,
Ouço tua voz aguda, de soprano,
Vejo teu vulto fora, na vidraça,
Martírio cruel, entra ano e sai ano.

Onde ecoa tua dócil voz?
Que em minha alma ainda entoa,
Com tua preferida canção.

Há tanto amor entre nós,
Tantas canções ainda soam,
Dentro de nosso coração.
LUIS ALBERTO
Enviado por LUIS ALBERTO em 08/06/2014
Código do texto: T4836800
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.