Benévola

Ó doce virgem, doce como o mel,

Que aos pobres homens, com seus arranjos,

Benévola com amor e com fel.

Por você, ó deusa, pecaram os anjos!

Também por seus engenhosos encantos,

O mais forte (Sansão) caiu na malha,

Até Davi, homem entre os santos,

Diante do Pai foi pego em falha.

Sou quem para sujar a sua imagem

Ou falar dos argutos feitos seus?!

Ó rainha, mãe do filho de Deus!

Ó malévola que ilude os arcanjos,

Ilustre senhora que trai os marmanjos,

Tenha piedade deste seu pajem!

José Arnaldo
Enviado por José Arnaldo em 15/06/2014
Reeditado em 07/02/2018
Código do texto: T4845212
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