ATROPELAMENTO

Como tinha que fazer um exame de vista,

Claro que levei comigo um acompanhante,

Porém ele não tinha carteira de motorista,

Então - após o exame - tive que pegar no volante.

É óbvio que não enxergava nada na pista...

Não via nada que estava perto, quiçá distante.

O meu acompanhante parecia vítima de terrorista

Externalizava aos berros seu pavor a todo instante.

Vejo, mesmo com a minha visão embaçada por inteira,

Um vulto preto e branco passar na frente do meu carro

Logo em seguida paro em consequência do forte esbarro.

Quem diria, ó meu amigo, que aqui na capital mineira

Iríamos atropelar um pinguim gigante! Que infelicidade!

Que isto,cara! Acabamos de atropelar uma irmã de caridade.

O FILHO DA POETISA

Filho da Poetisa
Enviado por Filho da Poetisa em 19/06/2014
Código do texto: T4850625
Classificação de conteúdo: seguro