Quisera que meus versos fossem flores

Quisera que meus versos fossem flores

Tal a vernal no apogeu, campo florido

Mas verto a museu empoeirado, destruído

Que do tempo foi roubado seus fulgores

Eu canto em meus verso apenas dores

Me anelo aos horrores, estou vestido

Mas zelo pelas flechas de cupido

Pra enfim eu esquecer meus dissabores

Quisera exprimir versos apaixonados

Em poesia trazer cor a esse mundo

Que o triste, encoleirado e o iracundo

Ao ler-me seja em euforia alvejado

Quisera ter da vida outro fado

E não precisar ser forte todo segundo

Thiago Araujo
Enviado por Thiago Araujo em 21/06/2014
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