MANHÃ DE SOL

Abri a janela, deixando o sol entrar.

De repente, tudo se irradiou iluminado

por raios multicoloridos num festejar

de luz, por aquele sol ter chegado.

Quis aprisionar um pequeno raio na mão

mas ele se desfez, na sombra se apagou.

Não se prende o sol, tentativa em vão.

Deixei-o então nas résteas de luz que gerou

nos móveis, paredes, quadros apagados

que ganharam vida e cor na nitidez.

Parecia outro lugar, ficaram afagados

por aquele brilho repentino e estelar.

Até meu coração se iluminou talvez

por causa do sol que ali deixei entrar!

Simplesmente Romântica
Enviado por Simplesmente Romântica em 30/06/2014
Reeditado em 30/06/2014
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