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UM VÂNDALO [512]
 


Quebrei estátuas, destruí pinturas,
com livros raros acendi fogueira,
de clássicos rasguei as partituras,
pichei museus, enfim, fazendo asneira.
 

Mas tudo foi nos tempos d’aventuras,
quando me dava ao luxo da viseira,
vivendo lá nas nuvens das alturas,
um mu nefelibata, sem porteira.
 

Do iconoclasta fora, deste ausente,
um vândalo não mais, nem dissidente,
hoje integrado a ler no pensamento.
 

Crente no que evolui, com dialética,
declino de atacar qualquer estética,
então resgato algum comportamento.

 

Fort., 02/07/2014.
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 02/07/2014
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