SONETO TRISTE // SONETO 24

Soneto 24

Soneto Triste

As velas abriam as asas ao vento

E o barco já se punha a deslizar...

Barqueiro tu eras...querias me encantar!

E o ar matinal era claro ... não cinzento.

Em tudo empenhavas tanto talento !

A Natureza estava a se alegrar

Com nossa passagem em todo lugar...

Cantarolei pra ti num canto lento

As mais lindas canções que conheci.

A alegria não cabia no peito !

No rio às margens... flores inteiras vi .

Hoje tristemente ... o encanto desfeito...

Um barco se afastando ... Quanto sofri !

Pétalas no chão ... amor imperfeito..

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Recebi esta linda interação do querido poeta

Arthur Ghuma. Obrigada, poeta!

O vento que sopra por sobre as ondas

Traz o barco para a praia...

Sopra por muitos lugares leve brisa

Ou tempestades aterradoras

Mas sopra sobre a vela imponente.

Sou as ondas a molhar-te os pés com espumas

Que lambem a areia em carícias múltiplas

Sou o vento que escorraça a chuva. Sou o barco...

Sou quem esperas da janela .

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Esther Lessa
Enviado por Esther Lessa em 19/07/2014
Reeditado em 21/07/2014
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