É o amor.

Quando for fazer amor.

Faça nu.

Tire os diplomas.

O status.

Sucesso profissional.

Suas etiquetas de grife.

Tire as chaves do carro.

Os cartões de credito.

Tire tudo.

Até só sobrar a deliciosa

Apimentada Humanidade.

Zack Magiezi

Fazer amor jamais requer vaidade

É furta cor, embora fique tudo azul

Não pede norte, nem centro e nem sul,

Somente a apimentada liberdade.

É o melhor dos prazeres da Humanidade!

Diploma ou status nunca é preciso

Do drama é ato que dispensa juízo,

É também a melhor forma de amizade.

Os instrumentos usados: Madeira

E uma xereca com meia cabeleira,

Mas, boa também quando raspa tudo.

E, sem grifes e etiquetas, dois pelados

Esquecem chaves, cartões, viram tarados...

Aí é gemer, gritar ou gozar mudo.

Josérobertopalácio

Valeu, Aninha, pela bela interação

Nus de corpos, de almas, de cuidados

Aos amantes a exigência do prazer.

Bem ridículo se faz escudos, dados

Não é jogo que se cuida um não perder...

Numa cama, vale a soma, o rola-rola

Cumplicidade e o que advir deste querer...

Nem relógio, nesse hora e nem esmola...

Nessa entrega, o bom de tudo é o se perder...

Nem são dois, são mesmo ser, entre os lençóis...

Bom embate que ordena um bom depois,

A verdade que se vê, não se refuta.

Se computa ao fim de tudo um belo orgasmo...

Do contrário a coisa fica no marasmo,

Outro prazer, não se achará mesmo com lupa.

Ana MariaGazaneo

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 20/07/2014
Reeditado em 20/07/2014
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