Para o Soneto “Longa “Espera” de Luiz Moraes. 

 
SONETO DA ESPERA ALUCINANTE
 
Seu velejador partiu além mar
Seus dias parecem intermináveis
As lágrimas caem incontroláveis
Tão ansiosa ela está a esperar...
 
E como sonâmbula vai ao cais
Lançar sobre o mar seu lânguido olhar
Não foi marcado quando ele iria chegar
É assaz a espera e sofridos seus ais
 
O vento cortante afia a saudade
O frio dentro d'alma congela a dor
Gélida; soluça a infelicidade...
 
E assim, vê raiar o clarão do dia
Com o sol vislumbrou o vulto do amor
Realidade ou efêmera fantasia?
 
Madalena de Jesus

 
 

 
Maria Madalena de Jesus Gomes
Enviado por Maria Madalena de Jesus Gomes em 25/07/2014
Reeditado em 18/09/2014
Código do texto: T4896569
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