QUANDO ELA FOI EMBORA...
Quando ela foi embora,
Nada fiz para impedir...
Saiu pela porta afora,
Sem sequer se despedir.
E, ali, naquela hora,
Eu nem tentei lhe seguir,
Mas meu olhar inda chora
Por tê-la deixado ir...
Quis, até, sair correndo,
Mas apenas fiquei vendo
Seu vulto que me fugia...
Não pedi... Não disse nada,
Porque dádiva implorada
Meu coração não queria!