QUANDO ELA FOI EMBORA...

Quando ela foi embora,

Nada fiz para impedir...

Saiu pela porta afora,

Sem sequer se despedir.

E, ali, naquela hora,

Eu nem tentei lhe seguir,

Mas meu olhar inda chora

Por tê-la deixado ir...

Quis, até, sair correndo,

Mas apenas fiquei vendo

Seu vulto que me fugia...

Não pedi... Não disse nada,

Porque dádiva implorada

Meu coração não queria!

Jorge de Oliveira
Enviado por Jorge de Oliveira em 05/08/2014
Código do texto: T4910788
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