Morto em vida

Meu riso se desfez como as flores

Sofrendo os rigores da estação

Ó tez penosa de minha escuridão

Exibe as feições de tantas dores

Se aquilo que é sagrado feito pão

Perder o prazer de teus sabores

A escuridão será por onde fores

Tal corpo frio, morto no caixão

Penosa condição estar morto em vida

Sepultando o que de mim foi graça

Mas sei que desta vida tudo passa

E todas as venturas são perdidas

Mas morto sem lograr da despedida

Eu vivo enlutado de desgraça

Thiago Araujo
Enviado por Thiago Araujo em 18/08/2014
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