Amar !

Eu quero amar, amar perdidamente

Para tão brevemente desdenhar

Eu quero em amor sempre vagar

Em bocas que me tem por confidente

Nada na vida dura permanente

Nos sobra só historias pra contar

E eu quero deste conto encontrar

Desejos deleitosos e fremente

Já bem dizia Florbela nada dura

Que o amor a primavera se afigura

E é preciso viver assim florida

Que a morte nos investe frio, duro

Se o inverno nos reserva o futuro

Que seja o meu presente sem medida

Thiago Araujo
Enviado por Thiago Araujo em 25/08/2014
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