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PALHAÇADA [523]


 
É tão simplório crer que o peito desvanece
do amor que se firmou durante tantos anos,
pois penso ser ingênuo desatar dos planos
um ser que da lembrança nunca se esmaece.
 

Às vezes, por incúria, dão-se desenganos,
o amor (normal) oscila, aí, no sobe e desce,
mas palhaçada achar que o coração esquece
o sentimento nobre e grande dos humanos.
 

Das redes sociais, em fuga, me removes,
e ainda assim iremos mais viver dos noves
fora que a vida leva e traz, continuamente.
 

Parece tolo pôr blecaute em sã memória:
o verdadeiro amor, em nós, se faz história
e nem com lixa d’aço mais se vai da gente.
 

Fort., 30/08/2014.
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 30/08/2014
Reeditado em 30/08/2014
Código do texto: T4942984
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